Garry Kasparov é cuidadoso com quem ele toma chá com quando, na Rússia. "Eu gostaria de saber onde o chá veio", diz ele, meio de brincadeira. Sendo um oponente vocal de Vladimir Putin, o homem da KGB agora em busca de um terceiro mandato como presidente da Federação Russa, inevitavelmente, implica um grau de paranóia.

Kasparov, o gênio do xadrez virou algoz do Kremlin, é sempre acompanhado por guarda-costas ao visitar sua terra natal, muitos críticos da oligarquia russa reunida com uma morte prematura.

Uma coisa não tem de estar na Pátria a estar em risco. Em 2006, Alexander Litvinenko, ex-funcionário do Serviço de segredo que alegou possuir provas da implicação de Putin no assassinato de um jornalista russo, morreu de envenenamento por radiação aguda após o polônio foi deixado em seu chá. No mês passado, uma audiência de pré-inquérito em Londres foi informado da "grave suspeita" de que o envenenamento representou um estado dirigido matar. Assim, um certo nervosismo sobre o chá é compreensível.

"Putin? Um pequeno criminoso", diz o jogador de xadrez, beber água mineral no lobby de um hotel em Belgravia. "É sua mentalidade. No final do dia, é tudo sobre dinheiro. Putin reconheceu que se conseguisse dinheiro suficiente, tudo estaria sob controle. Putin é como Al Capone. O único elemento importante do seu sistema político é a lealdade. Enquanto você é leal ao chefe, você está seguro. "

Kasparov, 48, é o maior jogador de xadrez nunca, detentor da mais alta classificação de todos os tempos. Nascido em Baku, Azerbaijão, quando esse país era uma república soviética, ele era um grande mestre aos 17 anos e campeão mundial em 22, permanecendo assim por 15 anos entre 1985 e 2000. Observar o recém-chegado precoce, Mikhail Botvinnik, o grande mestre russo e campeão do mundo, disse: "O futuro do xadrez está nas mãos deste homem jovem."

Que determinado futuro é agora atrás dele, mas há desafios para esta mente inquieta. Ele passa sua vida a promoção da Fundação de xadrez Kasparov, criado para colocar xadrez nas escolas. Durante uma recente visita à Grã-Bretanha que ele ajudou a divulgar o trabalho de Xadrez nas Escolas e Comunidades, CSC, uma instituição de caridade britânica que compartilha seu objetivo.

fonte:http://xadrezbezerrense.blogspot.com/